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A felicidade é uma escolha


Pensa com carinho em tudo.
Olha o que você está fazendo com a sua própria vida. Presta atenção em como tem gastado seu tempo e, principalmente, com quem. Você merece cuidar um pouco mais de você.

Talvez seja esse o momento para você pensar no esforço que tem feito diante do reconhecimento que tem recebido. Talvez seja esse o momento para você colocar na balança as coisas que gostaria de viver diante das coisas que precisa. Talvez seja esse o momento para você entender que a vida raramente é do jeito que gostaríamos, mas que também, de certa maneira, nós podemos escolher como ela pode acontecer.

Tudo bem você não saber o que fazer, mas você sabe exatamente o que não fazer.
Você pode não saber lidar com a saudade, mas sabe como só vai aumentá-la se ficar relendo mensagens ou revendo fotos. É mais ou menos por aí.

Você merece cuidar um pouco mais de você. E isso em nada tem a ver com esperar alguém ou se cuidar por alguém ou, muito menos, se cuidar na expectativa de alguma coisa acontecer. Isso tudo tem a ver com preferir viver do que sofrer.

Eu sei que você coloca seu coração nas mensagens que envia ainda que seja para perguntar se está tudo bem ou para falar algo do tipo: “vi tal coisa e lembrei de você”. Eu sei disso. Sei que só insiste porque acredita que se tentar só mais uma vez pode dar certo. Sei que só contraria o que sabe ser errado por acreditar que o que sente é o certo. E você não tem culpa, não há certo ou errado. Você está acima de qualquer julgamento unicamente por preferir seguir seu coração, mas é justamente do seu coração que você precisa cuidar um pouco mais.

Escolha ser feliz.
Se você for um homem, escolha se achar interessante e atraente para si mesmo antes de esperar que achem isso de você. Se for uma mulher, escolha se sentir sedutora, sexy e inteligente para si mesma, escolha se apaixonar pelo que vê no espelho toda manhã.
Se você for um ser humano escolha cuidar um pouco mais de você e estará escolhendo ser feliz. Passe a margarina no pão com mais carinho pela manhã, contabilize as voltas que a colher de açúcar dá se misturando com o café.

Pensa com carinho em tudo.
Não transfira o peso da felicidade em atitudes de outras pessoas. Não meça seus sorrisos pela velocidade que te respondem suas mensagens. Não viva a paranoia de se sentir a pior pessoa do mundo. Não entre na cilada de se comparar com outra pessoa para aquela pessoa que você quer ou já quis. Você não precisa provar nada para ninguém além de você, você não precisa gastar energia com quem não gasta um minuto com você, mas tudo isso você precisa perceber.

A felicidade é uma escolha.
É uma escolha sobre aproveitar o tempo e celebrar as menores coisas do dia. É uma escolha sobre comprar uma roupa para se sentir bem com si próprio, não com outra pessoa. Felicidade é uma escolha sobre dar chance para quem se propõe a te dar a vida. Felicidade é a escolha sobre sentar neste ou naquele banco no metrô, se ficar nesta ou naquela faixa no trânsito, se assistir este ou aquele filme, se viajar para este ou aquele lugar.
A felicidade é uma escolha, não uma prisão. Felicidade não é a necessidade de ter alguém, não é a necessidade de ter quem você gosta, mas que não te quer. Felicidade não é a dependência de elogios de terceiros para se sentir bem, não é o terror daquela droga de mensagem não respondida.

Pensa com carinho em tudo.
Não dá para escolher ter bom humor todos os dias, mas dá pra escolher correr atrás de viver um dia com bom humor.
Olha o que você está fazendo com a sua própria vida.
Você merece cuidar um pouco mais de você.

 ps.: Alguém de CURITIBA/PR por aqui? No começo de Julho estarei aí pra um encontro de leitores. Vamos? É um momento que a gente se conhece e conversa sobre a vida. Breve mais infos!

Vai dar tudo certo

E o que é “tudo certo”?
Ora, é quando as coisas não dão errado.
Mas sério: Só o fato das coisas não darem errado já estão dando certo.
Essa equação é canalha mas nem por isso incorreta, né?
O negócio é que uma hora ou outra tudo vai dar certo. E muito certo!
A julgar que você é a única pessoa que pode fazer algo para as coisas darem certo, muita da responsabilidade está nas suas costas. E ainda que não saiba o que fazer para que tudo deseja realmente possa acontecer, você sabe exatamente o que não deve fazer para atrapalhar seus sonhos.

Dar tudo certo não é exatamente alguém aparecer no chat e te chamar pra sair; mas sim você sair sem ninguém e ser tão feliz como se estivesse com alguém. Dar tudo certo não é exatamente aquele alguém voltar pra você; mas sim você conseguir voltar a ser quem você gostava de ser antes desse alguém aparecer. A visão sobre as coisas darem certo é muito empobrecida se reduzida apenas à condição de ter ou não alguém. Todos os dias alguma coisa pode dar muito certo, talvez não como você gostaria, mas de um jeito ou de outro, vai dar certo de um jeito bom pra viver. E é claro, entenda: nesse meio tempo muitas coisas dão errado também; o cabelo acorda estranho, os e-mails não param de chegar, a felicidade do salário na conta acaba mais rápido do que o seu temaki favorito, entre outras coisas. Como lio por aí: Se fosse fácil se chamaria “miojo” e não “vida”, né minha gente?

Mas eu acho que sempre vale acreditar que vai dar tudo certo.
Qualquer dia você vai encontrar um banco vazio no metrô – olha que legal! A banda que mais gosta vai anunciar um CD novo e talvez um show no seu país – que demais! Qualquer dia você vai receber um novo elogio no trabalho – sim! Qualquer dia você vai “só dar uma passada” no shopping e vai acabar comprando uma nova roupa pra chamar de preferida. Entende?

As coisas tendem a dar certo já no segundo que mentalizamos coisas que queremos que deem certo.

Nesse sentido, voltamos naquele assunto de: se o tempo que temos é o mesmo, pra quê gastá-lo com um pensamento ruim se temos um bom para aproveitar?

Posso falar? Vai ver essa pessoa aí que mora nos seus pensamentos não é quem você precisa agora. E pior: vai ver tem alguém clamando por atenção sendo exatamente quem você gostaria, e mais, sendo exatamente como você seria. Outra coisa: as suas mensagens ignoradas podem ser prontamente respondidas se você saber enxergar valor em outro nome aí na sua lista de contatos.

Deixa a saudade chegar.
Logo mais ela vai passar.
Fim. Este é o ciclo. Vai dar tudo certo.

Não perca tempo – aquele valioso e único tempo que já falamos – tentando entender coisas que já aconteceram; não tente filosofar em cima de hipóteses do tipo: “já sei, não aconteceu por isso”, “na verdade faz sentido pensar que não rolou por aquilo”, “agora entendi o que aconteceu”, olha aqui, toma rumo e uma bebida que gosta e pare de dificultar sua vida.

É de paz que você precisa. Paz para os dias.
Paz para entrar no instagram e sorrir com fotos de bebês. Paz para rir de vídeos engraçados que seus amigos postam no Facebook. Paz. De novo: PAZ. Ou você que escolha viver no inferno stalker de investigar “quem é essa vaca que ele tá curtindo foto?” ou “quem é esse otário que ele tá seguindo agora?” Tá fazendo sentido?

Vai dar tudo certo.
Se você desanimar e achar que não, é só se lembrar de tudo que já deu. É só lembrar que depois do seu “último amor pra toda a vida” apareceu um “novo amor pra toda vida”. É só lembrar que “depois daquela viagem inesquecível” outra “viagem inesquecível” aconteceu. E assim a vida funciona. O que deve mudar é a forma como a vemos.

Vai dar tudo certo.
Mas para isso você precisa ajudar querendo.

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Em pelo menos 1 minuto das 24 horas do nosso dia, a gente SORRI.
Por isso, use a hashtag #1Minuto1Sorriso para marcar a foto que te fez feliz no seu dia.

Pode ser o céu azul, uma selfie, uma flor, qualquer coisa que transmita uma energia boa.
A ideia é uma só: espalhar bons sentimentos. Vamos? 🙂

Essa ansiedade não combina com felicidade

Leia ouvindo:

É, deixa o negócio rolar mesmo. Não está tudo indo tão bem?
Pra quê se preocupar em saber se vai acontecer como você quer?
Pode ser tão mais gostoso se acontecer de um jeito que você vai gostar, seja como for.
Sei que a ansiedade é muita, mas não precisa ter pressa.
Vai indo pouco a pouco, de um jeito que te mantenha o riso no rosto.
Concordo que nessas horas é grande a vontade de ter logo a conchinha garantida todo fim de semana, mas ao tentar acelerar as coisas tudo o que conseguimos é: viver tudo rápido demais.

Não é também pra entrar em joguinhos que matam as suas vontades.
Sabe aquela coisa do “não vou mandar essa mensagem pra não parecer que estou gostando demais?”, então, é bem por aí: não precisa fazer isso. Esse negócio de manter as aparências não está com nada. É tão mais gostoso quando conseguimos viver de um jeito que nos traga alívio, e um belo ponto de partida pra isso acontecer é viver as coisas do jeito que sentimos ser certo, não do jeito que pensamos.

Não precisa ter pressa, está tudo bem.
Você já se perguntou se está fazendo o seu melhor?
Porque é aquela história, nós esperamos tanto da vida, tanto das pessoas com quem estamos, que mal lembramos do que estamos fazendo, mal lembramos da nossa parte em fazer com que as coisas aconteçam.

Enquanto deixa o tempo passar,
você pode parar, respirar e pensar em como tem agido com tudo isso.
É bom mesmo que as coisas não se definam assim tão rápido. Talvez seja esse o momento de você fazer aquele exercício de pensar nas coisas que já errou em outras histórias, e com isso, entender tudo que você não pode errar de novo.
Até mesmo essa sua ansiedade em querer logo um “compromisso sério” e acabar com essa “enrolação” pode se um sinal de um grande descontrole seu em saber lidar com quem você gosta.
Reflita: se é difícil pra você controlar a ansiedade agora, querendo aí meter o pé pelas mãos e já resolver tudo de uma vez, imagina então quando decisões maiores exigirem de você?

É uma questão de aproveitar o tempo.
É claro que faz todo o sentido querer logo as respostas pra poder ter noites mais tranquilas, mas se você pegar esse tempo e usar a seu favor, mal não te fará.
Lembra daquela vez que aumentou o tom de voz pra explicar o por quê da sua desconfiança? Lembra então daquela sua possessividade em querer ter tudo ao seu controle, onde tornava a pessoa que estava com você em seu refém? Pode parecer que faz muito tempo, mas tudo isso faz parte de você e são coisas que não deve esquecer.

Então começa mudando por aí: por dentro de você.
Deixa o negócio rolar, deixa as coisas acontecerem.
Você só precisa ter certeza de que está fazendo o seu melhor, de que está fazendo tudo que gostaria que fizessem por você, mesmo sabendo que isso é algo que você não pode se prender, que não pode esperar.
Você tem seu jeito de lidar com o tempo, as outras pessoas tem o delas.

Poxa, não está indo tudo bem?
Não estão se falando numa boa e sem crises antecipadas?
Então é isso, não tem o que criticar, tem é que aproveitar.
É que nós temos uma mania horrorosa de querer que o mundo faça as nossas vontades, queremos tudo pra ontem e tudo do nosso jeito. Só que estamos falando de outro alguém também, outro alguém que também tem as suas vontades e o seu próprio tempo de levar as coisas, sem contar uma coisa muito importante em tudo isso: estamos falando de sentimento.

Continua vivendo a sua vida numa boa,
continua chamando no WhatsApp quando dá vontade, chamando no chat do Facebook.
Pode continuar ligando só pra saber como foi o dia, pode continuar propondo coisas para o fim de semana. Pode falar sobre os shows que quer ir esse ano, pode falar como vai no trabalho e como gostaria que fosse, enfim, pode falar sobre qualquer coisa como se nada tivesse acontecido entre vocês, ou melhor, como se nada estivesse pra acontecer.

Está tudo bem, faça a sua parte que a vida fará a dela também.

CURTA: http://www.facebook.com/umtravesseiroparadois
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Como Eu Me Sinto Quando

Tudo que a gente passa nessa vida tem um motivo para acontecer, uma inspiração pra motivar ou uma lição pra aprender.
É que a gente tem mania de querer tudo fácil demais.
A gente não quer demora pra ser feliz, mas também não temos pressa em espantar a tristeza. Isso significa que muito – se não tudo! – depende da gente.

Mas tem horas, eu sei, que parece surgir uma força fora do normal que puxa a gente pra baixo e nos mantém lá.
Parte dessa força atende por um nome chamado: passado.
O passado segura a gente, nos sequestra dentro das próprias lembranças e parece que quanto mais força a gente faz pra sair, mais presos ficamos. E bem, é isso mesmo, é exatamente isso que acontece.

A vontade de esquecer só deixa a lembrança ainda mais forte.

Pena que nem tudo está em nossas mãos.
Por exemplo, é praticamente impossível agradar a tudo e a todos e deixar tudo e todos no mesmo nível de felicidade. Mas quer saber? Isso não é de todo mal. Ter o controle significa não ter a experiência e a gente vive em busca de novos episódios nessa história que é a nossa vida; a gente vive pra ver coisas diferentes. Se tivéssemos o controle de tudo que queremos, em nada aprenderíamos. No entanto, claro, isso não significa que o descontrole é bem-vindo, mas sim, que o dia a dia é bem-vindo, que a graça está mesmo no momento seguinte, na próxima SMS, na próxima ligação e na próxima espera na catraca do metrô. Se é que me entendem.

A cada noite que deitamos no travesseiro ficamos cada vez mais perto de tudo que merecemos nessa vida, pois a verdade é que mais do que a gente ter tudo o que queremos, teremos tudo o que merecemos, e isso, claro, são coisas diferentes.

Por um mundo com novas formas de ver para então viver de novas formas.

A gente também se culpa demais.
É muito chato se sentir motivo de tristeza pra alguém, como se a nossa vida tivesse total influência em tudo o que acontece na vida das pessoas. Não é bem por aí. É claro que podemos influenciar e com isso construir momentos e palavras que ressoam por anos, mas nem sempre a gente tem culpa, e isso significa que não podemos resolver.

Se age com o coração, age feliz.

Sempre vai ter alguém que vai sorrir menos que o outro no fim.
Só que a gente não tem muito o que fazer pra evitar que isso aconteça, e querer encontrar algum jeito de amenizar o jeito que a vida acontece, nada mais é que uma atitude infantil de querer controlar o ponto mais excitante da vida: o jeito que ela é imprevisível.

A graça em acordar todo dia está justamente em não saber o que vai acontecer. Se vamos sair de camiseta ou de moletom com capuz.
Melhor que tentar planejar o que pode acontecer é celebrar o que está acontecendo.

Então faz assim,
Deixa o passado fazer parte da sua história em silêncio, deixa o presente te mostrar como você pode se surpreender com o lado bom da vida, deixa o futuro ser seu como sempre foi e viva pouco a pouco do jeito que você quiser. Só não deixa que seus medos em não ser compreendido, sua saudade pelo que não existe mais e a sua preocupação em ter feito bem ou não para alguém, em ter dito ou não a coisa certa, em ter feito ou não a escolha certa, enfim, te atrapalhe de viver cada segundo de todos os seus dias. A não ser que você escolha viver pelo que já viveu, o que será uma pena.

Quem te aponta egoísmo por viver por si desejaria viver exatamente igual a você.

E aqui não estamos falando em não se importar com ninguém, com o passado, presente ou futuro, aqui estamos falando em se importar no que vai jantar hoje a noite, no livro que vai começar a ler amanhã, no esforço no trabalho e em ter por perto as pessoas que nos tiram o mais sincero dos sorrisos e que de alguma maneira nos convencem que somos mais especiais do que imaginamos. Viver por si é comprar as roupas preferidas, é cantar os refrões que mais gosta e confessar saudade toda vez que quiser, sem se importar com o que vão falar.

Vamos deixar o mundo girar na velocidade que ele quer.
Vai acontecer muita coisa pra fazer com que ele pare. Muita gente vai tentar te convencer que ele tem girado rápido demais e que isso não é tão legal. Mas a verdade é que a gente que deve acompanhar o ritmo do mundo e não o contrário. Se ele tem girado de um jeito assustador, a saída e correr ainda mais pra não ficar pra trás e viver só do que poderia ter acontecido ou do que já aconteceu.

Não viva pelo que poderia ter acontecido, viva pelo que está acontecendo e pelo que você gostaria de viver.

É mais ou menos assim que a gente deve se sentir quando sentimos falta de motivos pra ser feliz.

Sozinho, Farei as Mesmas Coisas que Fizemos Juntos

Tudo bem se tem que ser assim.
Eu não vou tentar te explicar como vejo tudo isso. Eu cansei.

A gente precisa ter a grandeza de admitir quando a melhor saída é o fim, rasgar as datas comemorativas e os filmes assistidos.

É claro que eu não vou conseguir esquecer tão fácil, mas também, isso nem é algo que eu quero. Esse negócio de transformar o carinho em rancor não é comigo e até tenho certa dó das pessoas que fazem isso. Ninguém tem sangue de barata, eu sei, mas também não precisamos sair por aí cultivando exatamente as coisas que não queremos colher, isto é, eu não preciso te transformar em algo ruim na minha vida por mais que você já tenha me feito sofrer, por mais que eu ainda sofra depois de tudo. Dos momentos que a gente viveu eu prefiro levar os bons comigo.

Meu amigos me perguntam se eu sou real em pensar assim.
Explico que por mais estranho que pareça, sim, eu penso exatamente dessa maneira sobre essas cosias. A estranheza deles justifica a carência em pessoas que pensam assim, ou melhor, que tentam pensar e encarar de um jeito diferente, fora do convencional “Quero que você morra!”. No entanto, eu não acho isso algo impossível, não me considero melhor que ninguém, eu só tento – e não é fácil – escolher o caminho das boas lembranças e das lições a ter que pensar em tudo que deu errado.

De todas as coisas que a gente vive na vida, as boas são as que a gente menos lembra e deveriam ser as únicas à serem lembradas.

Lembramos do maior trânsito, da maior fossa, do chefe mais chato, da pior dor de cabeça. E parece tão difícil lembrar de quando não teve trânsito, de quando a gente superou, dos chefes mais legais e do dia que demos o melhor dos nossos sorrisos.

Ao buscar a vida perfeita a gente deixa a felicidade passar em frente os nossos olhos.
Mais do que na conquista, a felicidade está em como você você conquistou.

Esse discurso todo soa bonito demais. Sendo assim, a verdade é que eu também desejo muito que você colha tudo que tenha plantado, desejo com todas as minhas forças que você encontre alguém que te teste, que aponte seus defeitos, que te mostre que nem sempre tem razão. Eu torço para que as coisas deem certo pra você exatamente como você faz dar certo para as outras pessoas na sua vida. A consciência é de cada um.

Só que na sua frente eu não choro mais.
Notícias minhas você não terá.

Não se trata de fuga ou covardia, se trata de respeito. Preciso de um tempo pra entender as coisas e pra relacionar que o que eu tinha até um mês atrás, não vou ter amanhã. Preciso de um tempo pra aprender a escolher os filmes sem ninguém, pra poder desassociar os cheiros à você, preciso de um tempo pra me ocupar com outras coisas.

O tempo ensina a gente a amar sozinho tudo o que já amamos com alguém.

Por mais que não faça sentido para ninguém, eu não te quero mal. Estou me esforçando ao máximo para preservar as nossas boas lembranças, pois elas são as histórias que eu quero contar à meus filhos um dia. “Olha só filho, eu já vim aqui antes, faz um tempão atrás e foi muito legal!”. É o tipo de coisa que eu quero viver um dia.

A gente lembra mais da lágrima que do riso.

É natural, o mundo conspira pra acontecer isso. Ainda mais em um mundo onde a felicidade está diretamente relacionada ao fato de ter alguém. Nos é condicionado como vida ideal aquela que se tem alguém ao lado, algo que até concordo, no entanto, a vida pode ser tão boa quanto, sem a necessidade de alguém. O mundo é esse sofrimento porque a gente esquece que antes de fazer bem à alguém, devemos fazer bem à nós mesmos. E de boas intenções nós sabemos qual lugar está cheio.

Só que eu estou tentando ir na contramão.
O único sentimento que combate a dor é a iniciativa, e dela, nasce a superação.
Por isso, bem aos poucos, estou tentando atravessar tudo isso de um jeito que não me abale tanto, de um jeito que me faça mais bem do que mal, de um jeito que mais do que você pra mim, que faça eu me sentir especial.

Não vai ser fácil, mas por falta de tentativa é que eu não vou morrer nessa vida.

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Um Tapinha Nas Costas Pra Evitar Um Tapa Na Cara

“E quando vai dar certo, afinal?”
É a pergunta que gritamos arrancando os cabelos  quando uma nova história não sai da forma como você imaginava que seria. A vida não tem controle remoto, sabia?
A vida é caprichosa e quando a gente tenta manter o controle das coisas ela vem e nos faz alguma surpresa, de algum tipo de maneira, sempre com um objetivo: fazer a gente crescer.

Por piores que possam ser, as coisas não dão errado só para você, acredite.

É que é tão mais fácil reclamar, né? Claro que é.
É só o mundo sair do eixo que a gente sai esbravejando como se as respostas aparecessem num piscar de olhos, ou então, a gente sai procurando resposta em tudo quanto é coisa. São nesses momentos que o horóscopo no metrô começa a fazer sentido, bem como os refrões que nunca reparamos. Essas coisas acontecem pra lembrarmos não somos os únicos a viver as coisas que vivemos, que tem gente que vive exatamente igual ou pior.

Tem gente que tem muitos mais motivos pra reclamar do que a gente.
E mesmo assim, não reclama.

Você costuma ler os manuais de como usar os produtos que compra? A vida é tipo isso, a gente não gosta de ouvir umas verdades, acha tudo uma chatisse, mas sabemos que no fim faz sentido, há razão. Tipo os manuais de como usar. Eles explicam tudo que a gente faz questão de aprender na teimosia.

Não existe cartilha pra viver, existem experiências que servem para embasar novas formas de viver. Por isso gostamos tanto dos nossos amigos. Eles nos trazem – ou pelo menos deveriam – valiosos e diferentes pontos de vista sobre a chuva que a gente transforma em tempestade. E a gente faz – ou pelo menos deveríamos! – o mesmo quando eles precisam da nossa ajuda.

Ao invés de se torturar ao ver que as coisas não tem dado certo, começa a pensar que isso significa que algo muito melhor está por vir.

As novidades chegam pra gente valorizar cada sorriso e cada lágrima.

Não queira pensar que os últimos beijos que tem dado consolidam algo bom que está por vir. Não necessariamente. Na prática, foram só beijos. Ao mesmo tempo, os beijos que você não tem dado não significam que algo pior está por vir. Na prática, é só a fase que não é boa.

O que pode te ajudar a imaginar o que virá, são as atitudes que você toma em toda a sua vida, no exemplo, a forma que conseguiu aqueles teus melhores beijos. Explicando: Vamos concordar que um beijo já teve muito mais valor que tem hoje, e isso por si só já responde muita coisa.

Logo, mais importante que o resultado é o caminho que você fez até ele.

Você deve semear o amor que deseja colher.

Quando a gente vive tentando prever o futuro, a gente vive menos o presente.
Sabe na escola quando a gente aprende que numa redação tudo tem que ter “Começo, meio e fim?” Então, esta é uma das aulas que mais precisamos prestar atenção, é uma aula que derruba aquela frase que a gente sempre diz: “Eu vou usar isso na vida?” Sim, esta lição você vau usar. Tudo na vida segue essas regras de começo meio e fim, o que muda é a duração. Por isso que namoros que parecem de cinema duram 2 meses e histórias desacreditadas rendem longos casamentos.

Dentro de tudo isso existe o quanto gostamos de nós mesmos.
Gostar de si não significa acumular dívidas torrando o salário para comprar roupas para desfilar na balada ou bens para exibir na internet, significa dar o melhor para ter reconhecimento no trabalho e nos estudos, e aí poder desfrutar do seu esforço, do seu mérito, com coração e alma limpa.

Não que deva ser uma religião pensar que as coisas são interligadas, que uma coisa tem influência com a outra, mas a pessoa mais bonita que você já beijou não apareceu por acaso. E esta é uma linha interessante de raciocínio. O dia daquele beijo foi a recompensa da vida por algo que você fez ou por algum comportamento seu. Sendo assim, dá pra gente acreditar que somos fundamentalmente responsáveis pelas coisas que vivemos.

O nosso problema é que não temos paciência pra dor.

Por isso existe gente que tenta enganar o coração se afundando em goles pelas noites, nas altas velocidades pelas ruas, entre outras coisas. Queremos resolver tudo rápido e pra ontem, queremos chutar a bola pra frente ao invés de deixá-la rolar, queremos rasgar as folhas do calendário, queremos logo o próximo amor, como se o querer fosse poder.

Quanto mais desesperados somos, mais risadas a vida dá da nossa cara.

“E quando vai dar certo, afinal?”
Essa pergunta deve ser substituída por “E quando vai dar certo, de novo?”, afinal, todas as histórias que vivemos, curtas ou longas, são histórias que deram certo. De repente não como esperávamos, mas que deram certo enquanto duraram. E não é vergonha se sentir uma pessoa injustiçada, ainda mais se a maré não é boa. É nesse pensamento de injustiça que está a grandeza e toda a força para virar a página. É dentro do poço que está a força pra sair de lá. É na impaciência do semáforo vermelho que está a beleza da cidade. É no salário que você considera injusto que está a sua motivação por um melhor.

Quando reclamar que as coisas não dão certo, tenta lembrar que ao invés de viver atrás da felicidade igual a você, tem gente que vive atrás de força pra continuar tendo uma vida igual essa que você reclama.

Fica bem,
ocupe o espaço da saudade com frases de efeito em frente ao espelho.

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Um Sol Maior Para Inspirar Bons Dias

Ri de um jeito que eu gosto de ver.
Fala sobre coisas que eu gosto de falar e de um jeito que eu sempre quis conversar.
Entende algumas das coisas que pensei ser a única pessoa a entender, vendo tudo de uma forma mais especial que o normal, bem fora do convencional, me fazendo sentir especial, profundamente sentimental.

Sem qualquer esforço,
é só uma questão de ser assim, você de fato, é assim.
Tem época que a gente fica um tempo sem se falar, a gente meio que perde o contato por motivos casuais, mas quando voltamos a minha vontade é de não parar nunca mais. Dispensamos a formalidade do “oi, tudo bem?” para irmos direto a um assunto capaz de construir um momento que seja nosso, um momento que eu posso reviver mesmo você estando longe de mim.

A gente também não costuma se ver tanto. Na verdade isso raramente acontece, mas eu lembro de cada detalhe das vezes em que aconteceu. Desde o preto do seu último vestido, ao bege do seu casaco naquela primeira vez. Não pense que eu me forço a lembrar dessas coisas para tentar te impressionar, mas parece que tem um botãozinho na minha cabeça que liga quando certas coisas me tocam, como se falassem: “essa lembrança você deve guardar pra você lembrar quando só tiver a saudade como companhia” E é isso que eu faço em tudo na minha vida.

Você não faz ideia de como eu fico quando a gente se fala.
Quando estou perto de alguém então, é inevitável, acabo não ouvindo nenhuma palavra ao redor e passo por ignorante ou sei lá o quê, mas a verdade é que eu não quero que nada interrompa aquele que vem a ser um momento só nosso.

Converso com você pela internet olhando a sua foto e pensando no dia em que tirou. Nela  teus olhos não conseguem esconder como você estava feliz e em como a felicidade há de fazer parte da sua vida. Percebo isso também quando a gente conta um pouco sobre como vão nossas famílias. A minha vai sempre bem ainda bem, e a sua vai melhor ainda. Sempre vem com uma história nova que me tira uma risada sincera, sempre vem com um detalhe que mais parece ser um roteiro de cinema do que um dia na sua família. É bonito ver, embora de longe, como você lida com seus pais e irmãos, o quanto você valoriza a base de ter os abraços dentro de casa. Isso reflete no jeito que você fala delicadamente no diminutivo e no jeito que inventa palavas palavras para colorir a vida.

Vida que mais que vivida deve ser celebrada.

É assim que você a vive. Dançando ao som dos versos que você pode repetir em voz alta e tão somente sob os olhares de uma vizinhança esperta até demais. Pega uma bebida, estica as pernas e entre um DVD de filme e um de música, prefere aquele que traduza como a vida pode ser mais bonita pelo sol. Pelo sol maior.

É que com você as coisas são diferentes e eu gosto de como sou diferente quando estou com você.
Gosto de te ouvir falar, gosto de presenciar as palavras que inventa. Gosto quando me imita e começa a falar as gírias que eu tento evitar. Gosto quando a gente visivelmente ri um do outro só por um ter imitado o outro.
Essas coisas nos aproximam mais do que podemos imaginar.

É na ausência do abraço que a gente sente o valor da presença.

É engraçado porque muitas vezes estou na minha, quieto, e aí vem você do nada com algum assunto sem-cumprimento que já me faz querer falar sobre isso por horas, já me faz querer saber mais sobre você, sobre o que gosta.

Tem gente que a gente quer ver feliz só por ver. Sem pra quê.

E você é assim pra mim.
Sem roteiro dramático, sem histórias com lágrimas de ponto final, você é uma luz que invade a minha rotina e me faz querer ter uma vontade de me tornar uma pessoa melhor e mais interessante, pois, é me baseando nas suas qualidades que eu vejo o quanto eu posso ser uma pessoa boa, não para me comparar com você, mas para me refletir em você de um jeito só meu.

Isso é um pouco sobre o que eu penso de um jeito que eu gosto de dizer.
Isso é sobre o valor que eu dou ao seu jeito de sorrir e a sua risada com ortografia engraçada.!

Sem pretensão alguma além de mostrar como eu poderia ficar horas falando o quanto eu quero te ter na minha vida pra sempre.

E desculpa 1° de Abril, mas isso não é mentira.

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Essa Bagunça Você Não Precisa Arrumar

Começou a pensar em alguém mais vezes que o normal em meio a toda a correria da rotina, reconheça: as coisas não andam tão normais assim.
Na verdade, as coisas andam bagunçadas; deliciosamente bagunçadas. Pois bagunça boa é aquela que a gente perde a fala, a noção do que fazer e o senso do ridículo. As outras bagunças são dignas que arrumemos.

E como faz bem parecer uma pessoa otária no meio de tanta gente que força ser agradável.
Essa conclusão serve para inúmeros sentidos, pensemos, no entanto, sobre o “se sentir uma pessoa otária” no melhor deles.
Quando você começa a pensar em agradar alguém com o salário que anseia o mês todo para receber, é sinal que a poeira foi sacodida e está liberado comemorar: você finalmente virou a página e pegou a caneta para escrever uma nova.

Sentir a vida do avesso, achar graça em como os cachorros latem, cantar os refrões mais inusitados, não se importar com o trânsito que dilacera, entre outras coisas, são sintomas de movimentação nos próximos dias. Nesta previsão você pode confiar. Ignore horóscopo.

É saudável pensar que tudo pode acontecer com a gente, todas as coisas boas e ruins. Não somos imunes a nada e errar ao pensar que somos nos afasta das coisas boas. Não que o pensamento positivo coloque comida no prato ou assegure casamento, mas em uma situação onde não se tem muito de esperança, mentalizar coisas boas, acredite, já é de grande vantagem.

Se a gente parar pra pensar, a vida é realmente meio doida.
Aplausos para essa colocação genial!

É louco o raciocínio de que quando a bagunça boa começa na nossa vida, a gente acha tudo bom, tudo bem, tudo tem jeito, a paciência fica infinita, não tem problema se molhar na chuva, sol demais também não faz mal, cabelo na comida é acidente, fila no banco faz parte, pneu furado acontece, curtir o próprio post no Facebook é normal… Bem, isso não faz o menor sentido e deve ser evitado em qualquer bagunça da vida. Estamos entendidos?

Brincadeiras à parte, é só esse danadinho de coração começar a correr mais rápido que a gente começa a achar graça em tudo.

E como isso faz bem. Se for pra ser viciado em uma droga, que seja no amor. (Deixando o Wando no chinelo com a breguisse) É mais vantajoso, vejamos: não precisamos comprar pois temos dentro de nós, porém, é mais raro, porque não é todo dia que ele aparece pra gente entrar na brisa louca sair um pouco de si.

Mas quando ela aparece, quando a gente sente um pouquinho dela… *suspira*.

Como não podia ser diferente, nessa bagunça boa as mulheres, em geral, são um pouco mais intensas. Nas outras bagunças, são sempre elas que organizam, deixam tudo no lugar, lindo como elas são. Nessa boa, em geral, também.

Definição do amor: Mulher.
Com todos as facilidades e dificuldades.

E idiota é o homem que pelo menos não TENTA lidar com uma mulher.
Sejamos científicos: a mulher é geneticamente mais fraca que o homem, mais sensível e mais vulnerável. Só que é forte também, em depilar um monte de coisa que homem já sai chorando. Neste sentido, podemos confirmar a tese que mulher é amor.
Em geral, a mulher acompanha os seriados na TV imaginando viver uma história parecida e torcem pelos casais. Para muitas, ursos são ursinhos, um dia bonito é um dia lindo, um trânsito filho da puta é um trânsito lento pra caramba e por aí vai. Mas nisso, repito, em geral, pois não são todas que se enquadram.

O amor na mulher está na forma que ela amarra o cabelo. No jeito que ela corre da chuva, em como lê no metrô, como ri no cinema, com gira o corpo pra ver se a roupa ficou boa no provador da loja no shopping, com assina “Beijos :)” no fim do e-mail, como diz “estou com saudade!” pela SMS.
Homem, em geral, fazendo as mesmas coisas podem ser definidos em uma coisa: homem.

Em tempo: Em absolutamente toda regra, existe exceção. Acreditem em quem está fora do “Em geral”.

São devaneios sobre as mulheres que você pode discordar, mas em uma coisa todos os seres humanos devem concordar: todo homem precisa, gosta, anseia e é dependente da mulher pra fazer uma bagunça boa, só que o vice-versa já fez mais sentido nesse exemplo.

Foi-se o tempo em que a mulher dependia do homem. Para qualquer coisa. E isso é um aviso!
Todo e qualquer homem deste mundo que sonha com uma mulher pra si, vai ter que ralar muito mais neguim. Hoje elas estão no comando! Mandam em empresas, xingam no trânsito (não que seja recomendado para ninguém!), revidam a brincadeira sem-noção, jogam futebol, fazem mais tatuagens, compram carros caros, viajam sozinhas. A exceção, claro, do tipo de mulher que vive em 2013 como se estivesse em 2013, só que a.C (antes de Cristo).
Neste sentido, a lição é que o homem tem que ser muito homem pra ter uma mulher de verdade agora! Se quer uma mulher mãe, mulher esposa, vai ter que ser muito mais do que “masculino”, muito mais que convencer com qualquer lábia, vai ter que conquistar, vai ter que comprovar por a+b+c+d+e+todo+o+alfabeto que merece ter uma mulher de verdade ao seu lado. Se não quiser, ainda tem a opção das mulheres que se fazem de nenéns.

Nesse jogo de ter alguém de verdade, saem ganhando as pessoas que se permitem e não fazem tantas exigências. É que recalque demais impede felicidade. Mimimi por todos os lados, tanto pra homem ou mulher, não leva a lugar nenhum e só deixa mais longe de qualquer rascunho de altar. É importante aceitar convites, sugerir lugares, pensar por dois, se colocar no lugar, revelar amor, confessar saudade e tudo que há de mais gostoso a dois, pelos dois.

Vamos deixar a bagunça boa acontecer, só não deixemos que vire caos e que nos tornemos refém dela.

Frio não, por um mundo com mais inverno na barriga para que as pessoas se sintam mais otárias.

Um Mal Necessário Pra Gente

Leia ouvindo:

Quando a gente começa uma história, começamos também uma vida nova.
Tudo é realmente novo e o que é velho se renova, pois os mesmos lugares que íamos lá atrás, visitamos novamente com novas formas de ver e novos motivos pra soltar o riso.
Vemos os mesmos amigos de sempre com novos olhos, com novos olhos de felicidade, olhos de uma nova vontade de compartilhar tudo que é novo em nossa vida.

Só que as coisas podem se confundir e é aí onde quero chegar.

Aos olhos de fora pode parecer um certo egoísmo ou que eu definitivamente não sei lidar com um novo relacionamento, mas eu prefiro ver diferente e ficaria muito feliz se você tentasse fazer o mesmo.
Entenda, eu nunca vou duvidar da sua importância na minha vida, nunca vou questionar como você me faz bem e como eu quero ter isso para os próximos dias, meses e anos. Só que a gente precisa acertar algumas coisas, antes que piores possam acontecer.

Um dos principais pilares de qualquer relacionamento é o respeito.
E não vivemos só do respeito um pelo outro, como casal, como homem e mulher, mas sim, o respeito por essência, o respeito da vida que temos longe um do outro, do caminho que traçamos até aqui e de todas as coisas que envolvem a nossa vida particular.

Você tem me sufocado um pouco. É isso.

Tente se lembrar de alguma vez que eu te disse que ia ver uns amigos e que você tenha concordado? Em todas as situações eu cedi, em todas eu abri mão das minhas coisas pra evitar que a gente brigasse, perceba, eu abri mão da minha vida pra fazer o seu gosto. E não que isso seja um sacrifício, afinal, eu faria em qualquer outra circunstância, considerando o fato de querer te ver e fazer feliz acima de tudo. No entanto, as coisas ficam complicadas quando começo a deixar de fazer as coisas que eu gosto para fazer os seus gostos.

Lucidez assegura nossa felicidade e fortalece os nossos sonhos.

Quero muito que não confunda eu ter o meu tempo com abrir mão de você, com enjoar de você ou algo do tipo. São coisas diferentes!

Eu preciso muito de um tempo pra repensar algumas coisas.

Acredite, quando não estamos juntos são os momentos em que mais penso em nós. É quando analiso o meu comportamento com você, o amadurecimento da nossa história e tudo que eu quero que a gente realize. Você está entendendo a diferença entre querer respirar um pouco e querer uma vida sem você?

Se a gente acreditar que é bom pra gente, a distância pode nos fortalecer.

Falando assim de “dar espaço” parece que quero meses sem te ver e não é nada disso. Mas eu gostaria muito de poder fazer minhas coisas sem a sua chuva de perguntas sobre onde, com quem e que horas vou acabar. Da mesma maneira, entenda como positivo, eu quero que você tenha o seu tempo. Quero que veja seus amigos, leia seus livros – lembra? Você adora ler! – quero que saia com a sua família, quero que viva a sua vida também.

Nossa história é formada pela sua, pela minha e pela nossa vida juntos.
Não se busca uma história perfeita, busca-se uma equilibrada.

O meu passado que me fez ver as coisas dessa forma.
Em outras histórias, eu abri mão de tudo e todos, eu me entregava por inteiro, eu só queria saber da pessoa que estava comigo. Deixava de comprar coisas pra mim pra comprar pra ela, deixava de fazer as coisas que sempre me fizeram feliz pra fazer coisas que só faziam ela feliz. E isso me fez muito mal. Quando terminamos, eu me vi sem ninguém, me vi sem coisa alguma, me vi com amigos distantes, com uma família ausente, e mais que isso tudo, me vi longe de mim. Levou muito tempo até que eu recuperasse tudo que me fazia bem. Fiquei com medo de não saber lidar com tudo outra vez; fiquei com medo do que estaria por vir em uma história.

Aí você apareceu.

E sinceramente, você é o meu maior motivo de felicidade, é quem me tranquiliza, quem me ajuda a qualquer hora, quem eu posso contar, quem eu gosto de gostar.
Só que pra gente ficar ainda melhor – e é possível! – gostaria de organizar algumas coisinhas pra que não prejudique em nada a nossa história.

Portanto, não me leve a mal, eu só prefiro a sinceridade a ter que fingir que estou gostando de algo que não me fez bem.
Por isso eu prefiro conversar.

Meu sentimento não diminuiu, minha vontade de ter a nossa casinha e os filhos com os nomes que já escolhemos também não. Mas podemos ajustar tudo pra ficarmos ainda melhor pra nós.
Confia em mim igual eu confio em você.
Confie em nós.

A propósito, vamos ao cinema hoje a tarde? =)

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Um Recado Para As Pessoas Ridículas

Leia ouvindo:

É uma receita simples: Não precisa querer ajudar, não falar nada já está ajudando. Continua vivendo a sua vida.
Eu só não quero mais saber de gente na minha vida falando das coisas que eu vivo como se soubesse o que fazer, como se fosse com elas elas saberiam o que fazer, ah por favor, pra cima de mim não. No entanto, devo reconhecer que a culpa também é minha, porque eu me exponho demais e acabo hora ou outra virando motivo pra chacota quando o que eu quero é ter motivos para não pensar nas coisas que não me fazem bem.

Nós e a mania de prejudicarmos a nós mesmos.
É uma pena, mas faz parte.

Isolando essa parte de ser assim, não aguento mais gente que esfrega a felicidade na cara das pessoas. E olha, isso em hipótese alguma significa dor de cotovelo ou algo do tipo, pelo contrário, até acho bonito e acho mais que tem que mostrar pro mundo como está feliz e como as coisas tem dado certo. Só acho errado vir falar com opinião de quem soubesse o que é dor, e não, não sabe. Só viveu algo que por mais parecido que tenha sido, foi apenas parecido e nunca a mesma coisa.

Um mesmo filme desperta diferentes reações nas pessoas.

Sabe aquelas pessoas que se fazem de amigas mas que no fundo falam com a gente como se a intenção fosse mesmo dizer: “Olha aqui, eu fiz isso e isso e isso, estou feliz com meu amor, enquanto você, ah, você continua aí vendo os dias passarem embaixo do teu nariz.” Por quê não vão a merda?

Felicidade existe para ser compartilhada e não exibida.

Quando você compartilha, você quer contar para as pessoas que gosta como tem vivido uma fase feliz e como isso tem te feito bem, agora, quando você exibe, você só quer falar das coisas que tem feito, dos presentes que ganhou, dos lugares que visitou, dos filmes que assistiu. Que inferno!

Estou aqui seguindo a minha vida do jeito que ela tem se mostrado pra mim. Tem hora que acerto, outra que erro, mas continuo acima de tudo sempre tentando, sempre me permitindo e me deixando disponível para vida especialmente para as surpresas dela. E não estou nem um pouco a fim de ser espelho para as realizações alheias. Compartilhe comigo, me diga como tem sido pra você, mas não jogue na minha cara o fato de eu não ter as mesmas notícias pra te dar. E vocês sabes quando estão fazendo isso.

Não existe reincidente para o “não reparei que estava fazendo isso”.
Existe maldade.

Já não basta ter que viver dia após dia sonhando com um recomeço, com um motivo pra sorrir a cada manhã, com um novo número de telefone pra mandar mensagens de saudade, com novos abraços e beijos em uma noite de inverno, já não basta, e ainda tenho a obrigação de ouvir sobre o quanto a sua vida é boa? Obrigado, não preciso.

Essa situação é facilmente confundida com inveja, mas tem uma explicação pra isso. Quando a gente gosta de alguém, em geral, perdemos um pouco do senso do exagero. As fotos nas redes sociais e as declarações de amor nunca são “demais”. Estamos cegos – por causa do amor? -, queremos contar as novidades, queremos gritar até pro papa como tem sido tudo muito legal e especial. Só que existem maneiras de se fazer isso e aí se justifica o por quê de não ser inveja as reações como as que tenho tido.

Primeiro que é importante respeitar a fase das pessoas que conversamos. Se o seu amigo está desempregado, não tem por quê falar todo dia que comprou uma coisa nova, muito menos falar sobre as viagens que fará em breve. Acho que ficou claro com o exemplo. Segundo que é importante ter sensibilidade e ser mais útil. Ao invés de falar das realizações que o dinheiro tem comprado, convide esse amigo para comer uma coisa que há tempos ele não come por motivos óbvios, ou simplesmente, fale de coisas que tenha certeza que ele vai gostar de falar. Isso é se colocar no lugar.

Não precisamos ser lembrados das coisas que queremos mas ainda não temos.

Ninguém mais além de quem passa por uma fase difícil sabe o quanto é difícil e ninguém que está vivendo uma fase dessas vai explicar todo o dia sobre o que gosta e quer conversar.

Às vezes a gente só quer conversar.

O respeito também entra na questão de criar situações desagradáveis. Entenda, se você e todos os seus amigos estão namorando, como você quer que aquele amigo ou amiga solteiro queira sair com vocês? Não é óbvio que em algum momento vão distribuir beijos carinhosos, vão relembrar situações do namoro, vão se chamar apelidando e etc? Qual a graça de comer algo gostoso sem ter alguém pra também colocar carinhosamente na boca? Qual a vantagem de ir ao cinema sem alguém pra dividir a pipoca, rir, chorar ou ficar com medo junto, em meio a um monte de gente que está fazendo isso?

Quem namora, sabe muito bem quando está sendo desnecessário.
A não ser que tenha menos de 10 anos e namore alguém com idade igual, neste caso, faz sentido, teu senso ainda está sendo formado.

No fim, todos queremos ser ridículos; deliciosa e apaixonadamente ridículos.
Gostar de alguém é ser ridículo, ou vai me dizer que só a sua voz não fica de neném quando quer fazer mimo? Pois é.

Só respeita quem ainda não pode celebrar a delícia em ser ridículo.

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